domingo, 3 de dezembro de 2017

Texto final – Sensibilidade e Experiência
Desde que entrei no mestrado sempre procurei a disciplina da Professora Maria Teresa, mas nunca consegui fazer, muitas vezes o horário não batia com a minha disponibilidade, ou ainda não havia disciplina ministrada por ela no semestre. Agora no doutorado tenho prazer de desfrutar de seu conhecimento, também espontaneidade e naturalidade de fazer e pensar Educação.
Um ponto essencial da disciplina, é aprender ser a gente mesmo, sem ter que “enfeitar” o que falar ou escrever, é trazer a nossa essência para a aula e debater os textos do modo como entendemos e a partir disso costurar o nosso conhecimento com conhecimento do grupo e disso fazer um conhecimento maior.
Os textos estudados me trouxeram uma visão de uma escola que talvez esteja longe de acontecer, mas uma escola, onde cada criança, ou mesmo cada pessoa pode ser ela mesma.  No texto Devir-criança por exemplo, podemos entrar em contato com caminhos que nos faz explorar, criar e conhecer, de modo que tudo para a criança é novo, tudo como se fosse a primeira vez. devir-criança nos abre para uma dimensão inventiva, fazendo com que criamos outras alianças, outros regimes e territórios que possam vir a ser constituídos.
Podemos pensar também na experiência, como traz Larrosa, que tem a ver com nos passa e que é diferente de conhecimento. De modo que a modernidade, faz os indivíduos passarem a receber uma carga de intensos estímulos que, sobrecarregando suas consciências, acarretando uma perda da sensibilidade, da capacidade de detalhar todos os estímulos, parar para olhar, parar para escutar, sentir, padecer.

Dessa maneira termino o meu texto, dizendo que as aulas para mim, foi uma espécie de paixão, cada encontro uma nova experiência que se embasava em textos, mas cada pessoa contribuía com o seu melhor, a sensibilidade de parar para olhar, escutar e sentir o outro.

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