Texto
final – Sensibilidade e Experiência
Desde
que entrei no mestrado sempre procurei a disciplina da Professora Maria Teresa,
mas nunca consegui fazer, muitas vezes o horário não batia com a minha
disponibilidade, ou ainda não havia disciplina ministrada por ela no semestre.
Agora no doutorado tenho prazer de desfrutar de seu conhecimento, também
espontaneidade e naturalidade de fazer e pensar Educação.
Um
ponto essencial da disciplina, é aprender ser a gente mesmo, sem ter que
“enfeitar” o que falar ou escrever, é trazer a nossa essência para a aula e
debater os textos do modo como entendemos e a partir disso costurar o nosso
conhecimento com conhecimento do grupo e disso fazer um conhecimento maior.
Os
textos estudados me trouxeram uma visão de uma escola que talvez esteja longe
de acontecer, mas uma escola, onde cada criança, ou mesmo cada pessoa pode ser
ela mesma. No texto Devir-criança por
exemplo, podemos entrar em contato com caminhos que nos faz explorar, criar e
conhecer, de modo que tudo para a criança é novo, tudo como se fosse a primeira
vez. O devir-criança nos abre para
uma dimensão inventiva, fazendo com que criamos outras alianças, outros regimes
e territórios que possam vir a ser constituídos.
Podemos pensar também na experiência, como traz Larrosa, que
tem a ver com nos passa e que é diferente de conhecimento. De modo que a
modernidade, faz os indivíduos passarem a receber uma carga de intensos
estímulos que, sobrecarregando suas consciências, acarretando uma perda da
sensibilidade, da capacidade de detalhar todos os estímulos, parar para olhar,
parar para escutar, sentir, padecer.
Dessa maneira
termino o meu texto, dizendo que as aulas para mim, foi uma espécie de paixão,
cada encontro uma nova experiência que se embasava em textos, mas cada pessoa contribuía
com o seu melhor, a sensibilidade de parar para olhar, escutar e sentir o
outro.
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