A
escola de hoje não cabe mais no universo dos alunos ou os alunos não cabem mais
no universo da escola, são duas forças que se chocam em seus interesses e
expectativas. A escola paralisada no tempo, desde a época dos jesuítas, parece
não entende o novo, não consegue compreender a evolução dos seus alunos e de
seus interesses. Fechada em teorias de vigiar e punir, onde decorar é a melhor
forma de aprender, a escola vai se perpetuando como instituição a favor do
estado na construção de um cidadão que cumpra o devido papel que a sociedade
espera que ele tenha.
Por isso se faz necessário surgir
novos pensamentos que contraponham essa máquina que padroniza as pessoas, que
submetem os mesmos a se enquadrarem no padrão, quantificando, valorizando e
medindo conhecimentos sem significados, como se fossem verdades absolutas.
A disciplina veio mostrar e
comprovar, que existem outros caminhos pelos quais a educação pode se enveredar
e ter resultados fascinantes, chegando verdadeiramente no entendimento do que é
a educação e o quanto ela poderia contribuir para uma sociedade mais justa e
igualitária. Os textos, os autores nos levam a refletir sobre a nossa pratica e
nos mostram como somos tão superficiais no entendimento de como se concebe o
processo de construção do conhecimento no outro, e o quanto ainda temos
enraizado em nos teoria e métodos que são apenas classificadoras.
Uma viagem para um mundo
completamente diferente do atual, onde o ser humano é peça primordial, que deve
ser talhada nos mínimos detalhes, respeitando suas capacidades e seus limites, mas
contudo, descobrimos que muitas vezes o aluno é o próprio talhador do seu
conhecimento e nos professores somos apenas uma ferramenta para admira-lo o
quanto são capazes de construir o seu próprio conhecimento com significado
para a sua vida.
Uma disciplina que apresenta um novo
caminho e que diz sim que é possível fazer toda a diferença, talvez não no
macro universo, mas no micro universo é inteiramente possível aplica-la, basta
ser um “picareta estiloso”.
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