Não é algo tão simples,
é muito complexo, especialmente na escola após séculos de disseminação de “verdades
impostas” e acreditadas (a autora cita a própria sala de aula como um campo
fértil para essa proliferação) soltar as amarras de concepções que entravam as
possibilidades do exercício do “pensamento”. É preciso exercitá-lo. É preciso
resgatá-lo. Ao contrário de se exercitar
o poder por meio de técnicas e das relações que o próprio ambiente nos estabelece,
é necessário questionar e problematizar a constituição desse ser “sujeito” e “assujeitado”,
promovendo nos lugares onde estivermos meios propícios para o exercício do
pensamento e a produção de experiências,
e partindo pelo respeito aos conhecimentos constituídos é preciso dar margem à
questionamentos buscando não reproduzir essas tais “verdades” pela falta destes.
Segundo a autora do
texto proposto “pensar de forma diferente é sempre um desafio e quando se trata
de realizar o exercício de pensar diferente para promover uma escola inclusiva
e de qualidade para todos, esse desafio torna-se maior ainda”. Não é uma tarefa
fácil, mas começando em mim mesma, penso que o fato de poder compreender e compartilhar
desse “apelo” já pode ser considerado um início.
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