terça-feira, 12 de setembro de 2017

Por onde começar?

Não é algo tão simples, é muito complexo, especialmente na escola após séculos de disseminação de “verdades impostas” e acreditadas (a autora cita a própria sala de aula como um campo fértil para essa proliferação) soltar as amarras de concepções que entravam as possibilidades do exercício do “pensamento”. É preciso exercitá-lo. É preciso resgatá-lo.  Ao contrário de se exercitar o poder por meio de técnicas e das relações que o próprio ambiente nos estabelece, é necessário questionar e problematizar a constituição desse ser “sujeito” e “assujeitado”, promovendo nos lugares onde estivermos meios propícios para o exercício do pensamento e a produção de  experiências, e partindo pelo respeito aos conhecimentos constituídos é preciso dar margem à questionamentos buscando não reproduzir essas tais “verdades” pela falta destes.

Segundo a autora do texto proposto “pensar de forma diferente é sempre um desafio e quando se trata de realizar o exercício de pensar diferente para promover uma escola inclusiva e de qualidade para todos, esse desafio torna-se maior ainda”. Não é uma tarefa fácil, mas começando em mim mesma, penso que o fato de poder compreender e compartilhar desse “apelo” já pode ser considerado um início.

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