Experiência Docente x Experiência Discente.

Como é interessante ver a desconstrução do autor acerca do significado de experiência. Muitas vezes, pelo processo rotineiro em que exercemos nosso trabalho docente, pensamos (eu pelo menos eu pensava assim) que estamos ficando mais experientes, o que foi sabiamente colocado em profundo questionamento pelo autor. Então como nos diz o mesmo: "[...] o que seria então pensar o professor e o aluno como sujeitos de experiência?" Mais adiante o autor ainda nos diz: "o sujeito da formação não é o sujeito da educação ou da aprendizagem e sim o sujeito da experiência". Estes pontos foram muito reveladores para minha prática docente, pois, às vezes idealizamos um aluno a partir do que nós pensamos como experiência, ou seja, este aluno provavelmente só existe nas nossa experiências... É necessário olhar para a experiência do aluno, pois, "a experiência é que forma, a que nos faz como somos e o que converte em outra coisa". Do contrário corremos o risco de passar pelo escola e os alunos viverem a nossa experiência e não deles.