Deleuze nos convida a refletir a partir das
contribuições dadas por Foucault. Pensamentos, enunciados, poderes, saberes,
sujetivação, ética, entre outros, são conceitos abordados por Foucault e
dialogados com Deleuze nesse capítulo que nos remetem e incitam
questionamentos, incertezas e mobilizam a novas formas e propostas de ações e
posicionamentos.
“Será que somos capazes e temos maneiras de nos constituirmos como si?”
“Quais são nossos modos de existência, nossas
possibilidades de vida ou nossos processos de subjetivação?”
Tais questionamentos nos levam a pensar a escola como uma
instituição vista a partir de uma perspectiva que formata, que produz
subjetividade, ou seja, determina modos de existência, e que talvez possa ser repensada e transformada a partir
de uma perspectiva artística em que é possível e PERMITIDO se desenvolver um
estilo, como um escritor, um pintor, um escultor, um fotógrafo... (um professor... ?)
Essa estratégia surgiria como uma “invenção de uma nova
possibilidade de vida, de um modo de existência” em que escola poderia
contribuir para promover nas pessoas que por ela transitam meios de
transformarem suas vidas em obra de arte, a não se adaptar, a esculpirem sua
própria subjetividade, a dessubjetivar.
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