sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Professor: o "estrategista da aprendizagem do aluno. Isso é possível?

Pessoal, gostaria de compartilhar com vocês uma experiência que vivencio neste momento! Estou corrigindo um trabalho de conclusão de curso do qual serei banca no mês que vem. O tema do trabalho tem a ver (ou melhor, vamos analisar se tem) com a nossa discussão da última aula: o ensinar e aprender. De acordo com o texto, nas metodologias ativas (no caso a Peer Instruction) os alunos aprendem com seus pares e o professor os deixa livre para aprender "como querem"! Achei isso ótimo!!!!! No entanto, ao final do desenvolvimento das atividades, utilizando um software que pode ser utilizado no celular, computador etc, o professor aplica testes para verificar o que, sem sua ajuda, os alunos aprenderam. Lembrando das discussões de nossa aula, é possível perceber como, apesar da tentativa de inovar, o professor acaba sendo o controlador, o pastor, o "Sócrates atual", que, ainda que permite ao aluno aprender por caminhos diversos, tem a pretensão de controlar, verificar, quantificar a aprendizagem, concebendo esta como o alcance de uma meta por ele estipulada. Segundo o texto, o professor não é mais o detentor do saber, apenas é um mediador, um estrategista da aprendizagem do aluno... Que estejamos atentos às ações pedagógicas travestidas de bem intencionadas...

Um comentário:

  1. Não em defesa do professor. Mas se este exemplo for real, vida prática, ele pode estar sendo pressionado pelas avaliações externas. Desde a última aula, estou a refletir como mediar este conhecimento, repito, apenas mediar. E as avaliações externas ainda é o grande nó!

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