Sabemos que nossa Educação
Infantil tem se caracterizado como o lugar da pré-escola, de preparo para a
escola. Mesmo com documentos oficiais buscando sua especificidade, as práticas
nas instituições são muitas vezes voltadas para a leitura, a escrita e a
matemática, linguagens privilegiadas nas escolas de ensino fundamental. Quais
devem ser as experiências vivenciadas nessa fase da vida? Como o autor propõem,
qual a alternativa à escola ou à criança inserida no mundo do trabalho? Será que
no devir-criança encontramos uma possibilidade de pensar o ser criança em nossa
sociedade de uma nova maneira? “O mesmo
ocorre com o artista criador: ele não se torna criança, mas compartilha sua
vizinhança, intercâmbio entre-os-dois, em que o artista fornece-lhe o que ela
ainda, não tem a capacidade de dar forma à experiência -, enquanto ele recebe
da criança o que deixou de ter, a franqueza de um olhar não obstruído pelos
clichês.” (Schérer, 2009, p.207-208). Talvez nós, educadores, possamos buscar nesse
olhar desobstruído percursos que ainda não despontaram em nosso horizonte em
relação à educação das próprias crianças – para além da repressão, da
homogeneização, da ausência de diálogos e de escutas verdadeiras.
Caros alunos, sejam bem vindos! Este espaço foi criado para que possamos preenche-lo com o melhor de Nós em estudos, em interrogações, compartilhamentos de todo gênero, especialmente aqueles que dizem respeito a nossa disciplina do segundo semestre de 2017: FE 190 Escola para todos
domingo, 27 de agosto de 2017
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