Ser criança...
Ousadia, coragem,
determinação, não ter vergonha de querer, fazer, se expor, sem nitidamente
esconder suas insatisfações, é tomar-se de felicidade pelo trivial, é criar a
partir de pequenas coisas, transformar realidades, sonhar, desejar, bagunçar,
fazer barulho, alvoroçar, fazer mágica, rir, rir muito, falar sozinho, criar
histórias, fazer história, ser a história.
É preciso uma desconstrução de nós mesmos, da maneira pelas quais fomos conduzidos em nossa escolarização “pedagogização
imposta por adultos”, buscar romper com as amarras dos dispositivos sociais,
buscar o devir-criança, essa essência que Schérer ressalta, ou seja, essa
possibilidade em caminhar junto com a criança, criando margem para refletirmos
não em si sobre a escola, mas sobre sua ideologia que necessita ser repensada
para além das impositividades e dos modelos prontos.
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