Pergunta reflexiva e desconcertante a luz da nossa prática
pedagógica. Lendo o texto de Kohan na visão de Jacques Rancière o inexplicável vem
à tona com inúmeras indagações.
Inexplicável: como se
fosse impossível descrever meu ensino e traduzir meus métodos de forma coerente
e coesa às expectativas dos meus alunos;
Indagações: perguntas
que provoca dolo principalmente na metodologia do meu trabalho em sala de aula.
Penso que o conhecimento de novas práticas propõem outras
maneiras de enxergar o ensino e a aprendizagem como bagagem
alternativa à metodologia do ensino. Mas ainda, o desconhecido assombra. Isto
porque essas dúvidas não convence o próprio professor que sua prática
explicativa é obsoleta.
Me entenda, a oratória (quase um monólogo em muitas das vezes) faz
parte da minha vida desde o ensino básico. Fui formado docente com explicações
de quem detinha o único e exclusivo conhecimento.
Como se não bastasse, velhas frases estão sempre presente ao
final de cada explanação, como se novas perspectivas e visão de mundo dos alunos, fossem privatizadas pelo professor, não necessária naquele momento. Você
Entendeu? (frase de efeito final)
Muito bom! Buscamos o inexplicável ao ensinar?
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