terça-feira, 26 de setembro de 2017

O que estou ensinando?


Pergunta reflexiva e desconcertante a luz da nossa prática pedagógica. Lendo o texto de Kohan na visão de Jacques Rancière o inexplicável vem à tona com inúmeras indagações.

Inexplicável: como se fosse impossível descrever meu ensino e traduzir meus métodos de forma coerente e coesa às expectativas dos meus alunos;
Indagações: perguntas que provoca dolo principalmente na metodologia do meu trabalho em sala de aula.

Penso que o conhecimento de novas práticas propõem outras maneiras de enxergar o ensino e a aprendizagem como bagagem alternativa à metodologia do ensino. Mas ainda, o desconhecido assombra. Isto porque essas dúvidas não convence o próprio professor que sua prática explicativa é obsoleta.

Me entenda, a oratória (quase um monólogo em muitas das vezes) faz parte da minha vida desde o ensino básico. Fui formado docente com explicações de quem detinha o único e exclusivo conhecimento.


Como se não bastasse, velhas frases estão sempre presente ao final de cada explanação, como se novas perspectivas e visão de mundo dos alunos, fossem privatizadas pelo professor, não necessária naquele momento. Você Entendeu? (frase de efeito final)


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